A1 não é Regenerativo
Também denominado limiar aeróbio,o objetivo é utilizar de forma econômica e estável a capacidade aeróbia.Os exercícios serão variados se utilizando de técnicas de nado pouco exigentes do ponto de vista técnico,sendo normalmente utilizado o crawl.Igualmente se pode utilizar de forma isolada só o trabalho de perna como também o trabalho de braço,asssim como diferentes habilidades técnicas,sem que se exigir elevado consumo de oxigênio,se situando normalmente entre 50-60% do VO2 máx,tendo assim um baixo acúmulo de lactato sanguíneo, com uma quantidade de 2mM/l de sangue,zona que a bibliografia aponta ser o limiar aeróbio(Navarro,2001).
O controle da intensidade pode ser feito por meios mais simples que não seja o consumo de oxigênio ou a concentração de lactato,um desses meios é a freqüência cardíaca.Dado este que é bastante individual,não devendo ser generalizada para todo o grupo com o qual está sendo trabalhado,uma boa forma de se conhecer a freqüência cardíaca é depois de um esforço máximo se registra-la e em cima destes dados se estabelecer valores individuais segundo a intensidade programada.No caso do trabalho de RI a freqüência cardíaca de trabalho é entre 50-70 pulsações por minuto inferiores a freqüência cardíaca máxima do nadador.
Outra forma de controle é estabelecer porcentagens sobre a velocidade de nado em competição,sobretudo nos trabalhos intervalados,de forma concreta se deve utilizar a velocidade média de 200 metros para ajudar o técnico a programar as séries de treinamento(Navarro,2001),poderá então se ter o trabalho de RI mantendo uma velocidade de 70-75% da marca adequada.
Teoricamente o treinamento em A1 é um trabalho fácil,exigindo tanto do técnico como também do nadador,devendo nadar corretamente,mantendo uma boa técnica,por outro lado o técnico deve estar atento,observando se está havendo uma correta execução na série.
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